quinta-feira, 12 de junho de 2008

EXPRESSÃO CULTURAL NO ALTO JOSÉ DO PINHO - Não é POUCA não, viu!!




POR

FERNANDO CHAGAS
INGRID PEREIRA
1M-2008.1

PSF: CONTRADIÇÕES E NOVOS DESAFIOS!

Há uma caráter prescritivo, bastante exacerbado, no PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA. São definidas a priori os locais de atendimento: unidade básica para pacientes vulneráveis, visitas domiciliares para outros atendimentos e grupos na comunidade. Da mesma forma existe uma lista das atividades que devem ser realizadas pela equipe. Pode-se dizer, portanto, que no PSF existe uma confusão entre o que é ferramenta para diagnóstico e intervenção, e o que é resultado em saúde. Os resultados desejados são anunciados (85% dos problemas de saúde resolvidos, vínculo dos profissionais com a comunidade, etc...) e infere-se que seguindo a prescrição altamente detalhada obter-se-á o resultado anunciado. Não é muito diferente do modelo atual que infere que consultas e exames são equivalentes a soluções para os problemas de saúde.

Diante disso, na vida real dos serviços que aderem ao PSF, cabem três tipos de ações dos profissionais da equipe: ignorar as prescrições, e manter a lógica atual (as diversas planilhas podem ser preenchidas de forma "criativa"); aceitar as prescrições, recapitulando os objetivos, mas mantendo o compromisso principal do serviço de saúde, não com os usuários, mas sim com novos procedimentos; e finalmente a equipe pode ignorar parcialmente as prescrições e dedicar-se criativamente a intervir na vida da comunidade em direção a melhoria de suas condições de vida. Esta possibilidade é mais remota, porque significa trabalhar com a consciência de que nenhuma ferramenta (apesar das promessas do PSF), pode dar conta de tudo, embora todas sejam necessárias. Reconhecer a insuficiência das prescrições e das receitas, não é tarefa simples. Um processo de trabalho, prescritivo a nível central, não contribui para este movimento dentro da equipe. A solidariedade interna da equipe, a sinergia das diversas competências, pré-requisitos para o desafio desta equipe, fica desestimulada pelo detalhamento das funções de cada profissional. Trabalhar com este limite e com a necessidade de inventar abordagens a cada caso, exige um ‘luto’ da onipotência de cada profissional, para que seja possível o trabalho em equipe, e some-se as competências e a criatividade de cada membro da equipe. O PSF, com seu caráter prescritivo, não contribui para a superação deste problema, e pode propiciar aos profissionais assumirem a atitude que predominantemente assumem hoje: isolar-se em seus núcleos de competência.

Aqui entra uma questão central, o fato de que enquanto os trabalhadores não construírem uma interação entre si, trocando conhecimentos e articulando um "campo de produção do cuidado" que é comum à maioria dos trabalhadores, não pode dizer que há trabalho em equipe. O aprisionamento de cada um em seu "núcleo específico" de saberes e práticas, aprisiona o processo de trabalho as estruturas rígidas do conhecimento técnico-estruturado, tornando-o trabalho morto dependente. Ao contrário, o "campo de competência" ou "campo do cuidado", além da interação, abre a possibilidade de cada um usar todo seu potencial criativo e criador na relação com o usuário, para juntos realizarem a produção do cuidado.

Para remodelar a assistência à saúde, o PSF deve modificar os processos de trabalho, fazendo-os operar de forma "tecnologias leves dependentes", mesmo que para a produção do cuidado sejam necessários o uso das outras tecnologias. Portanto, pode-se concluir que a implantação do PSF por si só não significa que o modelo assistencial esteja sendo modificado. Podem haver PSF’s médico centrados assim como outros usuário centrados, isso vai depender de conseguir reciclar a forma de produzir o cuidado em saúde, as quais foram discutidas neste trabalho e dizem respeito aos diversos modos de agir dos profissionais em relação entre si e com os usuários.

A adesão ou a rejeição ao Programa de Saúde da Família, deve considerar que da forma como o PSF está estruturado pelo Ministério da Saúde, não lhe dá a possibilidade de se tornar de fato um dispositivo para a mudança, como é o objetivo do PSF, de acordo com o MS. Toda a discussão realizada aqui, indica que o Programa precisa se reciclar para incorporar potência transformadora ou melhor, assumindo uma configuração diferente.


Por

EVELYN SOARES

FABIANA RIBEIRO

1M-2008.1

Thousands hit by Brazil outbreak of dengue - MILHARES ATINGIDOS PELO SURTO DE DENGUE NO BRASIL

A EPIDEMIA DE DENGUE NO BRASIL VEM CHAMANDO ATENÇÃO NO MUNDO TODO. O JORNAL AMERICANO, CNN, UM DOS MAIS FAMOSOS E ASSISTIDOS DO MUNDO, PUBLICOU A SEGUINTE REPORTAGEM NO DIA 12 DE ABRIL DE 2008.

(CNN) -- More than 55,000 cases of dengue, a sometimes deadly mosquito-borne disease, have been reported in a southeastern Brazilian state in the past four months, authorities said Thursday.

The disease has killed 67 people this year in Brazil's Rio de Janeiro state, the state's ministry of health reported. Slightly less than half of the deaths were children under the age of 13, the ministry said.

Brazilian authorities are calling the situation an epidemic.

The ministry of health did not identify whether the deaths were attributed to the more severe form of dengue, dengue hemorrhagic fever, which "can be fatal if unrecognized and not properly treated," the Centers for Disease Control and Prevention said.

The CDC said that with treatment, fatalities due to dengue hemorrhagic fever, which is characterized by abnormal internal or external bleeding, can be less than 1 percent.

Dengue fever, the more common form of dengue, is caused by four closely related viruses. All of them are carried by infected mosquitoes, mainly the Aedes Aegypti mosquito, the CDC said. Video Watch a report on the outbreak »

It cannot be spread from person to person.

The Rio de Janeiro health ministry said 513 of its 57,010 cases of dengue were that of dengue hemorrhagic fever.

Rio de Janeiro Mayor Cesar Maia said that patients from outside the city are flooding the municipal hospital and that there aren't enough beds to accommodate them, Brazilian newspaper O Globo reported.

The newspaper said the average hospital waits ranged from eight to 28 hours in some places.

One father told O Globo, "I am just watching my son die slowly as we knock on different hospital doors."

The state's secretary of health, Sergio Luiz Cortes da Silveira, acknowledged, "We don't have enough hospitals for these patients." He said the state was appealing for help from pediatricians elsewhere in the country. Video Watch ill Brazilians being cared for »

Earlier this week, the country's health minister, Jose Gomes Temporao, said that 2,000 people, including members of the Ministry of Health and the military, were working to combat the Aedes Aegypti mosquito, the government reported on its Web site.

At least part of this work, he said, included going door-to-door to inform people of where the mosquitos live. "Without the mosquito, dengue does not exist," he said, according to the government.

The CDC estimates that there are 10 million cases of dengue around the world each year. "It actually is quite common," said Dr. Ali Khan of the CDC. Video Watch Khan discuss dengue and its prevention »

Mosquitoes carrying dengue viruses breed in stored, exposed water, including places as shallow as jars, discarded bottles and plant saucers, according to the World Health Organization.

Khan emphasized prevention. "Wear long sleeves, loose, baggy pants and make sure you're using good insect repellent."

Symptoms of dengue fever include high fever, severe headache, backache, joint pains and eye pain, nausea, vomiting and a rash, according to the CDC.

There is no vaccine to prevent dengue fever or dengue hemorrhagic fever, the CDC said.

Por:
EDVALDO ALFREDO
GILMARA JÉSSICA
DYEGO BEZERRA

AÇÃO COMUNITÁRIA NA ESCOLA MUNICIPAL DO ALTO JOSÉ DO PINHO



AÇÃO COMUNITÁRIA NA ESCOLA SANTA MARIA – ALTO JOSÉ DO PINHO

COMBATE À DENGUE

Hoje, quinta-feira, 12 de junho de 2008, nós, alunos do primeiro período da FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE PERNAMBUCO, tivemos a grande oportunidade de passar alguns momentos com crianças que estudam da primeira à quarta série do ensino fundamental na Escola Municipal SANTA MARIA – ALTO JOSÉ DO PINHO.

Devido à rápida evolução e disseminação do vírus da dengue, achamos de extrema necessidade fazermos uma campanha direcionada às crianças, pois elas, quando engajadas em algum projeto – ou como elas dizem: quando acham um trabalho MASSA – atuam de maneira bastante eficaz na ajuda ao combate da dengue – no caso – pois repassam as informações aprendidas aos pais, aos vizinhos, aos próprios “coleguinhas” e cobram a sua efetivação. Foi a partir dessa premissa que resolvemos fazer essa campanha às crianças.

Assim, com a ajuda do perceptor AUGUSTO e da residente FERNANDA, resolvemos ensinar às crianças como se faz uma “MOSQUITECA”, pois é fácil, rápido, prático de fazer e é uma atividade que geralmente crianças gostam de realizar, pois elas ajudarão no combate à dengue “brincando”.

A invenção – a mosquiteca – é de um professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Maulori Cabral, em parceria com biólogos da Fiocruz. Foi testado por eles e realmente funciona!

As crianças ficaram bastante atentas durante a explicação da confecção da mosquiteca e se mostraram muito interessadas, fazendo perguntas e entendendo(por suas atitudes) o que era mostrado, confirmando assim nossa premissa acima citada! E portanto, esperamos que elas repassem o que aprenderam para seus familiares e amigos.

Aqui está o passo-a-passo da confecção da mosquiteca:

1) Pegue uma garrafa Pet de 1 litro e meio ou mais. Corte a parte superior para fazer uma espécie de funil.

mosquiteca1amosquiteca1a


2) Corte cerca de 10 centímetros da Pet, parte da base da garrafa.

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3) Lixe a parte interna do pedaço parecido a um funil. Pode ser utilizada uma lixa para madeira - granulação 60, 100 ou 120. O objetivo é deixar a superfície interna bem áspera em toda a sua extensão.

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4) Utilizando o "anel", parte da tampa da própria garrafa, faça um fechamento com um pedacinho de tela dobrado. Não serve o tule de véu de noiva, pois o buraco é grande o suficiente para que o mosquito passe.

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5) Coloque cinco grãos de arroz ou de alpiste amassados, ou ainda ração para gatos dento da parte inferior da garrafa Pet.

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6) Sele as duas partes com fita isolante.

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7) Viva! Está pronta a armadilha para a fêmea do mosquito transmissor da dengue.

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Como funciona?
Encha com água limpa até cerca de 3 centímetros da borda do funil.
Complete a água à medida que ela for evaporando.
Coloque a armadilha no quintal ou onde ficam os mosquitos.
É necessário ser um local sombreado, pois as fêmeas do mosquito não gostam de sol.
A fêmea do mosquito verifica onde está havendo evaporação da água para colocar os seus ovos.

Os grãos de arroz ou alpiste amassados são importantes porque a fêmea só põe ovos onde ela identifica que a água possui alimento para as larvas. Até “os mosquitos” têm instinto materno.

Os ovos descerão pelos buracos da tela e ficarão na parte inferior do recipiente.
A tela serve de elemento de ligação entre as duas partes e não permite que as larvas passem para a parte superior do recipiente. A presença da barreira de tela é muito importante. Mas se ela estiver rasgada ou destruída, em vez de um armadilha para o mosquito, você estará fornecendo um criatório para ele.

Periodicamente, esvazie a parte inferior e mate as larvas com cloro. Verifique se está tudo ok com a tela e encha novamente a armadilha com água. Verifique a sua armadilha todos os dias.


CONCLUINDO, ESSA ATIVIDADE FOI BASTANTE PRODUTIVA E ACREDITAMOS QUE ENGAJANDO AS CRIANÇAS DESTA MANEIRA, NUMA ATIVIDADE QUE ELAS GOSTEM DE FAZER AJUDARÁ, E MUITO, NO NOSSO COMBATE À DENGUE!


POR

EDVALDO ALFREDO E

EMANUELA GALVÃO

DONA DETINHA: A VITÓRIA DE UMA LUTADORA EM PROL DE TODOS


FOTO COM DONA DETINHA EM FRENTE DA USF IRMÃ DENIZE -ALTO JOSÉ DO PINHO!
ALUNOS DA COMUNIDADE ALTO JOSÉ DO PINHO:
EDVALDO ALFREDO DA SILVA JÚNIOR, EMANUELA GALVÃO, FABIANA RIBEIRO, DYEGO BEZERRA, EVELYN SOARES, FERNANDO CHAGAS, INGRID PEREIRA, ISAAC ESMERALDO, GILMARA JÉSSICA, ELDER CARVALHO E GABRIELE RABELO
1M 2008.1

GUABIRABA - TRABALHO DE PROMOÇAO NA CRECHE



Artigo 196. – A saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO.


O dever do Estado não exclui o das pessoas, da faília, das empresas e da sociedade!

O grupo da guabiraba começou fazendo sua parte na rádio São Miguel realizando uma entrevista sobre a Dengue e alertando a população local sobre o que cada um pode fazer para evitar a proliferação do mosquito e orientando a todos sobre o que fazer ao sentir os primeiros sintomas.

Hoje a equipe visitou a creche do bairro e realizou atividades educativas e de promoção ensinando as crianças a lavar corretamente as mãos, tomar banho, escovar os dentes, evitar a transmiçao do piolho e de vermes. As crianças com idade de 4 anos aprenderam direitinho a liçao e ficaram bastante felizes com a nossa visita.
As vezes um pouco de atençao e carinho pode curar e evitar muitas doenças!!
Esperamos ter ajudado!
Faça também a sua parte!!!

Alunos: Antônio Carlos Britto ; Antônio Carlos Souza; Antônio de Pádua; Bárbara Barros; Bruna Brasil; Camila Andrade ; Camila Martins ; Camila Miranda ; Cecília Andrade; Cecília Martins ; Débora Passos ; Diogo César
Preceptor: Prof. Alexandre Beltrão
AS ATIVIDADES REALIZADAS NO PSF DA GUABIRABA TROUXE UMA NOVA VISÃO DO REAL ESTADO DA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE. PERCEBO QUE, APESAR DAS DIFICULDADES, É UM SISTEMA QUE ESTÁ TENTANDO UMA MELHORIA NO NOSSO ATENDIMENTO PÚBLICO. O CONTATO COM AS FAMÍLIAS TRAZ UMA REALIDADE, QUE ATÉ ENTÃO, FICAVA MEIO QUE..."DESPERCEBIDA". O OLHAR ATENTO, OS GESTOS DE AGRADECIMENTO, A SATISFAÇÃO DE ESTAR APRENDENDO COM ELES E AO MESMO TEMPO TRANSMITINDO-LHES UM POUCO DO QUE SEI, A ALEGRIA DAS CRIANÇAS DA CRECHE EM QUE FIZEMOS UM TRABALHO EDUCATIVO SOBRE HIGIENE SÃO INDISCRITÍVEIS. SINTO, AO FINAL DO APS1, A SENSAÇÃO DE ESTAR UM POUCO MAIS PERTO DO EXERCÍCIO DA MEDICINA, ENTRETANTO, TEMOS AINDA MUITO O QUE APRENDER!
OBS: A POSTAGEM "DENGUE PODE ESTAR MAIS AGRESSIVA EM PERNAMBUCO" FOI POSTADO POR BÁRBARA 1M 2008.1.
BÁRBARA 1M 2008.1